Desconstruída. Assim que me sinto
ultimamente: desconstruída.
Todas as minhas crenças e
ideologias se desfizeram e se amontoaram num canto qualquer me esperando.
Me esperando escolher com quais
devo continuar e quais deixarei pelo caminho. É que percebi, que para continuar
minha travessia era preciso esvaziar um pouco a mochila. Tirar um pouco do convencionalismo,
jogar fora alguns rótulos (ou todos) que já não servem para nada.
É preciso aliviar a carga, senão
o burro empaca.
Mas como é difícil se livrar
dessa bagagem. Tudo aqui tem um pouquinho de mim. Tudo isso que levei anos
juntando, guardando, que me fizeram ser o que sou. Agora preciso escolher o que
levar e o que deixar.
Eu queria deixar a insegurança, o
medo, o orgulho, parte da rebeldia – porque essa até gosto um cadinho.
Para levar eu queria a coragem, a
firmeza, a auto-estima (porque essa é fundamental). Amor?! Esse eu ainda
pretendo encontrar. Não sei onde foi que ele se meteu.
A felicidade me acompanha. Por
vezes se cansa e eu sigo sozinha. Aí ela se ajeita, pega carona e logo mais na
frente a gente se encontra de novo. É assim que a gente faz.
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