Sempre achei que poesia fosse uma espécie de texto-poema pela metade.
Coisa que não necessita de meias-voltas e explicações.
Ela termina no meio já dado como fim. E te arrebenta. Por ser tão violenta como uma tempestade, que chega sem avisar e passa levando tudo, deixando apenas os estragos para que você possa lembrar que a força não está no tempo, mas na intensidade com que passa.
domingo, 10 de novembro de 2013
Acho que agora entendo a paixão de Bentinho pelos olhos de Capitu. Quando olho em seus olhos é como se as ondas me envolvessem e me levassem para dentro do mar. E depois, na ressaca, cuspi-me para fora. Seus olhos é o mar que me afoga.
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