sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Desconstruída. Assim que me sinto ultimamente: desconstruída.
Todas as minhas crenças e ideologias se desfizeram e se amontoaram num canto qualquer me esperando.
Me esperando escolher com quais devo continuar e quais deixarei pelo caminho. É que percebi, que para continuar minha travessia era preciso esvaziar um pouco a mochila. Tirar um pouco do convencionalismo, jogar fora alguns rótulos (ou todos) que já não servem para nada.
É preciso aliviar a carga, senão o burro empaca.
Mas como é difícil se livrar dessa bagagem. Tudo aqui tem um pouquinho de mim. Tudo isso que levei anos juntando, guardando, que me fizeram ser o que sou. Agora preciso escolher o que levar e o que deixar.
Eu queria deixar a insegurança, o medo, o orgulho, parte da rebeldia – porque essa até gosto um cadinho.
Para levar eu queria a coragem, a firmeza, a auto-estima (porque essa é fundamental). Amor?! Esse eu ainda pretendo encontrar. Não sei onde foi que ele se meteu.
A felicidade me acompanha. Por vezes se cansa e eu sigo sozinha. Aí ela se ajeita, pega carona e logo mais na frente a gente se encontra de novo. É assim que a gente faz.
Às vezes também me canso, mas não posso parar. Talvez se encontrasse o amor ele poderia me dar uma carona. Quem sabe?!Eu é que não.




Nenhum comentário:

Postar um comentário