terça-feira, 5 de abril de 2011

Um jeito de viver

Eu vivo assim: não me importa o certo, nem o errado.


Costumo olhar para o céu, tento enxergar as estrelas, contemplar o luar. Gosto de um pôr-do-sol na montanha, na praia, no campo, na cidade. O cheiro da manhã, da chuva, cheiro de terra molhada, o cheiro do orvalho.


Gosto de brigadeiro na panela, de calda de chocolate, sorvete no pote, macarrão sem tempero, só com amor. Gosto de pizza no café da manhã e café na janta. É incomparável o cheiro do café da minha amiga,  do almoço da minha mãe, o gosto da comida da minha avó.Me faz bem andar descalça, ficar de pijama em casa, dormir de meias (eu sei que é brega e antigo, tá?!), caminhar na chuva, assistir a filmes em tardes chuvosas.


Não gosto de chás.


Hoje eu brinco que sou criança, porque quando era criança brincava de ser gente grande.


Eu leio, eu escrevo, eu ouço. Gosto mais de ouvir, leio para distrair, escrevo para desiludir ou, quem sabe, iludir. Tenho preguiça. Tenho vontades. Faço o que me der vontade. Não faço nada sem pensar duas vezes. Tenho manias. Tenho medo. Sou mais corajosa que heroína de romance policial. Brigo, xingo, grito. Me arrependo, me desculpo, reflito.


Ouço música do tempo do meu avô. Gosto de filmes nacionais e odeio dublagem.


Sinto saudade. Sei que sentem saudades de mim. Sinto a falta dele. Eu nunca amei.
Um dia vou amar, e também quero ser amada. Do amor tenho mais medo. Ele é traiçoeiro, é inseguro. Deve ser tão gostoso.


A vida: viver! A vida é isso, Amigo, passado, presente, futuro. Futuro? Incerto demais.
A vida é o agora.

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