Tão só neste mundo
Nem uma dose de uísque me faz companhia
Nem um trago deste maldito cigarro
Que escarro agora me liberta da solidão.
Presa ao que não me pertence
Corrompida a essa vida
Sempre achei que poesia fosse uma espécie de texto-poema pela metade. Coisa que não necessita de meias-voltas e explicações. Ela termina no meio já dado como fim. E te arrebenta. Por ser tão violenta como uma tempestade, que chega sem avisar e passa levando tudo, deixando apenas os estragos para que você possa lembrar que a força não está no tempo, mas na intensidade com que passa.
Meu sonho era me casar vestida de noiva. Um lindo vestido branco, com véu, grinalda e uma longa calda. E no altar, há me esperar, meu príncipe encatado. Nem precisava ser encantado, mas fosse o meu príncipe, que tivesse tivesse encantado a mim.
Meu sonho era entrar na igreja vestida de noiva e tudo que tivesse direito, e na hora do ''fale agora ou cale-se para sempre'', o grande amor da minha vida invadisse a igreja, e me impedisse de cometer tamanha loucura, e me jurasse amor eterno, e eu seria só dele e ele seria só meu.
Meu sonho era ser atriz. Atriz de Hollywood. Ser uma diva, pisa o tapete vermelho da festa do Oscar, e ganhar o Oscar. Ter meu nome na calçada da fama. Casar com Brad Pitt. Mas umazinha aí, chamada Angelina Jolie, roubou meu lugar (sou tão diva quanto ela). Paciência.
Sem saber aonde ir, o que fazer, como fazer. Querendo tudo. Descobrindo um mundo. Mundo irreal, imaginário. Onde nuvéns é algodão doce e rios é chocolate, onde não há prisões nem maldade.